Um clássico da literatura brasileira. Eu já tinha lido na época da escola, mas não lembrava de nada, por isso resolvi reler. O livro é de 1938 e é narrado em terceira pessoa.
Vidas Secas é a história de uma família de quatro pessoas e sua cachorrinha. Fabiano, o pai, Sinha Vitória, a mãe, o filho mais velho e o filho mais novo, que Graciliano Ramos não deu nomes, e a cachorro Baleia. O livro começa com a peregrinação da família, que em meio a seca, sai de onde moravam e estão a procura de outro lugar pra ficar. Um caminho que eles fazem em total silêncio. Após vários dias de caminhada, fome e sede, eles encontram uma fazenda abandonada e resolvem ali permanecer. Com a volta da chuva, o dono do lugar aparece, mas deixa Fabiano e sua família ficarem em troca de trabalho.
Fabiano é um homem trabalhador, mas que sem nenhum estudo, não sabe como lidar com as pessoas. Quase não fala. Sinha Vitória é esperta e cuida das contas que o marido não sabe fazer. Os dois filhos não tem ambições e vivem como se não soubesse de sua condição sofrida. A cachorra Baleia faz parte da família, a tratam como gente e sua morte é a parte mais triste do livro.
O livro trata principalmente da seca, das desigualdades e da miséria que várias famílias dos sertões viviam.
Li do dia 03/09 ao dia 08/09. O livro tem 126 páginas.
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