O
livro A escola dos Annales – A revolução francesa da historiografia – é um
estudo crítico desse movimento intelectual francês, tendo se destacado por usos
de métodos das Ciências Sociais à História.
Esse movimento se constitui em três gerações de
historiadores e na primeira geração temos os trabalhos e críticas dos seus
fundadores Lucien Febvre e Marc Bloch. Em suas críticas o elemento principal, a
mudança da historiografia tradicional, passando a apresentar novos conhecimentos
para a história. Febvre em seus trabalhos introduziu a geografia, iniciando
assim a geografia histórica. Bloch também nutria interesse pela geografia
histórica, mas seus trabalhos se concentravam na política contemporânea e seus
estudos medievais. Eles acreditavam que
a história deveria ser concebida de forma multidisciplinar, fazendo uso da
arqueologia, paleontologia e da sociologia por parte de Bloch.
Na segunda geração denominamos a “Era Braudel”, pois era
a figura intelectual dominante e foi o grande pupilo de Febvre. Sua grande obra
foi “O mediterrâneo”, escrito nas prisões da segunda Guerra Mundial. Nesse
livro podemos conferir suas analises sobre o tempo, a relação do homem com o
tempo, a história econômica, social e política e a história dos acontecimentos.
É com essa geração que apresenta novos métodos históricos como: história
serial, longa duração e principalmente estrutura e conjuntura.
A terceira geração compreende grandes nomes do nosso
cenário atual na História, vale citar seu principal representante Jacques Le
Goff. Essa geração ficou conhecida como a “Nova História”. Segundo esse
movimento, toda atividade humana é considerada história
Leitura iniciada em 30/07/2012 e terminada em 10/08/2012, o livro contêm 172 páginas.