quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Pequeno Príncipe



Livro de criança? Com certeza.

Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi.
Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar que ele seja lido sempre por tantos milhões e milhões de pessoas? Como explicar a atualidade deste livro traduzido em oitenta línguas diferentes?
Como compreender que uma história aparentemente tão ingênua seja comovente para tantas pessoas?
O pequeno príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino

(Amélia Lacombe - Contracapa do livro)

Apesar de já ter 24 anos, só agora li esse clássico. O livro é contado por um homem que encontra o Pequeno Príncipe no deserto. O principezinho vivia sozinho em um planeta bem pequeno com seus vulcões, baobás e uma flor, mas depois de um acontecimento, resolve visitar outros planetas. Ele visita o planeta de um bêbado, um empresário, um acendedor de lampiões e em cada planeta, mesmo sendo a visita muito breve, o pequeno príncipe aprende muitas coisas, que dizem muito das nossas vidas. Para ele, as pessoas grandes são realmente pessoas muito estranhas.

Ao chegar na Terra, o principezinho encontra com várias coisas no caminho. A parte mais famosa é o encontro dele com a raposa, que rendeu várias frases que muitos usam até hoje. A raposa falava basicamente de como cativar e ser cativado.
O pequeno príncipe vira amigo do homem que narra a história. E quando o príncipe tem que partir,  de volta para seu planeta, é bem triste. O pequeno conseguiu cativar seu amigo e nada o fará esquecê-lo.

O pequeno príncipe se despede do seu amigo com essa frase que me deixou bem feliz e me fez pensar em meus amigos:  “- Quando olhares o céu à noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!”

Todos com certeza deveriam ler esse clássico. O livro tem 93 páginas e foi lido de 05/11 a 06/11/2012

domingo, 4 de novembro de 2012

Quebra de confiança

Mais um livro do Harlan Coben. Esse é o primeiro caso do Myron Bolitar, que já apareceu em outros dois livros que já postei aqui no blog.

Nesse, Myron, que acaba de se tornar empresário de atletas, está tentando arrumar um contrato milionário para Christian Steele, o cara é considerado a maior promessa do futebol americano. A contratação dele por um time grande pode ser uma sorte grande para Myron.  Mas Christian está vivendo um drama, há um ano, sua noiva, Kathy Culver, desapareceu misteriosamente. A polícia encontrou a calcinha dela jogada em uma lixeira e tudo aponta para um crime sexual. Mas o caso ainda não foi esclarecido.

Jessica Culver, irmã de Kathy e ex-namorada de Myron, o procura para que ele a ajude a desvendar o caso de Kathy e também de seu pai, que foi assassinado há 3 dias. Ela tem certeza de que os casos tem ligação.  Myron aceita ajudá-la depois que Christian recebe uma revista pornô contendo um anúncio de disque sexo onde a modelo da foto é nada mais, nada menos que Kathy. Todos acreditam que ela ainda pode estar viva.

Com todas essas informações Myron, com a ajuda de Win, seu fiel amigo, começam a juntar as peças e todo mundo começa a ser um pouco suspeito. O cara do disque sexo; o vice reitor da universidade onde Kathy estudava, e onde foi vista pela última vez; o homem que tirou a foto de Kathy; o pai dela, Adam e até o próprio noivo, Christian. E o final como sempre, é surpreendente.

Esse não é tão empolgante quanto os outros, mas também é cheio de suspense. Coben só revelou o caso nas últimas páginas, então não tinha mesmo como parar no meio do caminho. Recomendo demais os livros dele. Tenho mais um pra ler e vem breve comprarei os outros.

O livro tem 271 páginas e foi lido de 25/10 a 01/11/2012